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Mostrando postagens de agosto, 2020

O gafanhoto torna-se pesado

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 O gafanhoto torna-se pesado Hoje vivemos em uma distopia onde o eixo ganhou a segunda grande guerra e impôs sua cultura facista e regras rígidas por todo o globo.  Embora tenha-se passado mais de 60 anos desde sua vitória, as tensões continuam alta e ainda  vivemos em uma guerra fria entre o Japão e Alemanha.  A tecnologia alemã cresceu de uma forma desproporcional frente ao Japão.  Hoje eles conseguem fazer um vouo comercial entre a Suécia e São Francisco em apenas 45 minutos com seus aviões super modernos da Lufthansa.  Conseguiram colonizar marte a mais de 10 anos atrás.  O Japão nesse tempo todo não teve nenhuma construção inovadora relevante e vive um eterno medo de uma manobra alemã para dizimar seu povo.  Como sabemos o nosso f ühren  enquanto vivo foi o grande arquiteto que viabilizou tudo o que temos hoje, entretanto se deu através de inúmeros desacordos que quebrara com a extinta França, Inglaterra e Ilguslávia.  Então por mais que existam vários tratados de paz entre Japão

O mundo todo meu

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Eu estou vivo e vocês estão mortos. "Pensar? Aqui está: é o pensamento, ele apenas não pode ser separado de mim.  eu sou, eu existo, isso é certo.  em que medida porém?  Na medida em que penso.  Afinal poderia talvez até ocorrer que eu, se eu parasse completamente de pensar, cessasse e então imediatamente deixar de existir.  Sou então precisamente apenas um ser pensante, ou seja, espírito, alma, entendimento, razão - muitas expressões cujo significado me era antes desconhecido.  Sou, porém, uma coisa verdadeira e verdadeiramente existente.  Mas que coisa?  Ora - eu já disse - uma coisa pensante" DESCARTES Como Descartes nos coloca em sua célebre frase: "penso logo existo", me confirma a minha existência dentro da minha caixa onde habito e sou consciente .  Do outro  lado temos Chalmers que nos diz que os outros seres podem ser simplesmente pessoas que se comportam como seres conscientes porém não o são, e que estão programadas para se comportar em como tal .  I

Tempestade de partículas no cinema da consciência.

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Tempestade de partículas no cinema da consciência? Naturalmente, pode-se simplesmente insistir que o cérebro ou mesmo apenas uma região do cérebro é, de fato, um homúnculo.  Assim, contudo, não se explicou nada, mas sim se tomou um mito por verdade.  Uma outra opção, claramente um pouco melhor, levanta novamente o caso da estátua do Buda.  O problema na representação de que a nossa consciência seja um puro palco que só é acessível a cada indivíduo privadamente e com a qual cada indivíduo está intimamente familiarizado é que, assim, não se pode mais reivindicar que percebamos diretamente, de algum modo, coisa no mundo exterior.  Afinal, a percepção é uma forma de consciência. Se a consciência sempre nos encobre da realidade ou das coisas “lá fora”, isso também vale para a percepção.  Nesse caso, seria fácil de entender que se defenda a ideia de que nunca sabemos o que realmente está “lá fora”, pois seríamos, de fato, sempre apenas como o Dalek que assiste um filme da consciência em sua

Dentro de um Dalek (Doctor who)

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Dentro de um Dalek Daleks são máquinas assassinas que não visam nada mais  senão aniquilar todos os seres vivos.  Sua sentença favorita é “Exterminar!”, ou seja:  “Extinguir!”. Eles mesmos são redes neurais mutantes enfiadas em uma máquina de combate que é conduzida por meio de sua atividade neural.  Daleks são então, de certo modo, aquilo pelo que o neurocentrismo atual nos toma:  cérebros enfiados em uma máquina, que a usam motivadas apenas pelo seu egoísmo na batalha pela sobrevivência das espécies . Os Daleks são os principais inimigos do protagonista da série, ou seja, do Doutor, que se poderia perfeitamente interpretar como um crítico filosoficamente capacitado da ideologia.  No episódio “Into the Dalek”, o Doutor é reduzido ao tamanho nano e entra em um Dalek que, surpreendentemente, começou a se pôr reflexões morais, o que é extremante incomum para Daleks.  O Doutor deve entender o que está acontecendo depois que os seres humanos de uma nave espacial chamada “Aristóteles” tomar

Eu vejo o que você não vê!

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Eu vejo algo que você não vê! A palavra "homúnculo"vem do latim e significa "homenzinho".  O erro do homúnculo consiste em que se imagine que a nossa consciência seja um palco puramente privado no qual acontece algo que um Eu observa e que não pode ser observado por nenhum outro a partir de uma perspectiva externa.  A ideia do homúnculo não é, de modo algum, uma invenção nova.  Ela é antiga e atravessa os milhares de anos da auto-investigação do espírito.  Quando se diz que, na verdade, não há um Eu ou um Si, e que a pesquisa sobre o cérebro o confirmou, isso quer dizer, na melhor das hipóteses, que não não há um homúnculo.  Mas isso não foi descoberto pela pesquisa sobre o cérebro, pois a suposição de que haveria um teatro cartesiano e, além disso, ainda um pequeno observador que se senta em nossa cabeça é uma representação absurda que a filosofia já refutou há muito tempo.  Além disso, Deenett sempre chama a atenção para o fato de que o homúnculo também é amplamen

Não mate o mensageiro (Ne nuntium necare)

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Ao redor do mundo inteiro, a liberdade de expressão está em crise. Existem acontecimentos marcantes dos últimos anos, como Vladimir Putin proibir que um meme seu circulasse. Assim como a perseguição e falência da Gawker, um site de notícias que desagradou um investidor do Vale do Silício. E até a revelação bombástica de Edward Snowden que o levou para o exílio. E como uma redatora, esse meu artigo será dedicado à importância da mensagem e do mensageiro. Ne Nuntium Necare A expressão em Latim Ne Nuntium Necare tem um significado popularmente conhecido: não mate o mensageiro. É uma expressão que reflete como devemos receber críticas e mensagens desagradáveis aos nossos ouvidos. Mas nem sempre a mensagem que é desagradável é por si só negativa. Até porque não precisa ser uma notícia ruim para não nos agradar. Basta apenas uma oposição às nossas ideias. Mas muitos esquecem que a contradição é necessária. Assim como deve fazer parte do nosso cotidiano, pois nos leva à nossa própria evolução